Era uma vez... Nos anos 60, uma geração que amava os Beatles e os Rolling Stones, mas gostava igualmente da Bossa Nova e da música popular brasileira de protesto; que se encantava com a ‘’estética da fome’’ do cinema novo; protestava contra o ‘’imperialismo americano’’ em suas várias facetas, sobretudo na sua intervenção na Guerra do Vietnã; participava intensa e apaixonadamente dos acontecimentos culturais e políticos da época; aprendeu com o exemplo dos fellahs (guerrilheiros argelinos) e com os camponeses e guerrilheiros cubanos que a violência tinha um efeito transformador e libertador: e que era eficiente. Essa geração como observou Hannah Arendt, tinha em termos psicológicos uma espantosa coragem e vontade de agir e de uma confiança não menos espantosa nas possibilidades de uma mudança. E, por isso desempenhou papéis ricos e contraditórios: heróis trágicos do destino, românticos em busca do absoluto moral, cruzados da justiça e da liberdade. Essa geração – igual a Prometeu em sua rebeldia contra os deuses – ousou tornar tomar os céus de assalto. Seu nome em Catolé do Rocha? – Geração Capim-Açu
Ubiratan Cortez Costa
Catolé do Rocha - PB
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